Dia 13 de julho é o Dia Mundial do Rock, mas o “Mundial” no nome é invenção do brasileiro.
A oriente da data é de 1985, mas a celebração desse dia passou a ser apenas na década de 90 a data não é comemorada em nenhum outro local do mundo.
A data marca a realização do Live Aid, festival que visava levantar fundos e combate à fome em países da África, o evento realizado simultaneamente no Estados Unidos e no Reino Unido e foi organizado por Bob Geldof (fundador da banda Boomtown Rats de punk).
Os palcos ficavam no estádio de Wembley, em Londres, Inglaterra, e no estádio John F. Kennedy, na Filadélfia, Estados Unidos. As apresentações foram transmitidas pela TV para o mundo todo, o evento contou com um dos momentos mais marcantes do Rock a apresentação do Quenn e a performance do Freddie Mercury que é considerada pelos fãs uma das melhores apresentações da banda, o evento foi assistido por 2 bilhões em todo o mundo pela televisão e 72 mil pessoas estavam presentes.
Em 2018 houve uma queda nas vendas de guitarras em 80% e empresas como Fender e Gibson principais marcas de instrumentos no mundo passando por problemas financeiros em decorrência da queda da popularidade do rock, no Brasil o problema tem um fator a mais a alta do dólar, já que a imensa maioria das guitarras aqui são importadas e até mesmo as marcas nacionais montam fábricas no exterior, mas com a pandemia o número das vendas de instrumentos musicais e equipamentos de gravação aumentaram de acordo com dados da MusicTrades, os varejistas registraram US$ 8,9 bilhões em vendas em 2021 um aumento de 22% inclusive impulsionando e fazendo com que a Gibson Brands se reerguesse.
Uma outra pesquisa encomendada pela Moonney revelou que 50% de todas as compras de guitarras foram feitas por iniciantes e que 50% deles eram mulheres, a pesquisa ainda mostrou que 90% dos guitarristas iniciantes abandonam o instrumento ainda no primeiro ano, mas os que persistem gastam na média US$ 10.000,00 em equipamentos durante suas vidas (cubos, pedaleiras e outras guitarras entre outros acessórios).
Um ponto importante nesse segmento é durabilidade dos equipamentos onde a recorrência ocorre normalmente para um captador melhor, acessórios complementares e um canal de venda que deve ser explorado é sempre o setor religioso onde o consumo de guitarras, contra baixo e baterias são recorrentes e aonde ainda existe grande influência do rock cristão sendo referências bandas como Oficina G3 e Rosa de Saron.
E o Rock Nacional infelizmente não foi produzido nada depois da fase emocore (sim classificado como rock), exceto a banda Malta que gerou uma esperança ao ser impulsionada por uma mídia na época, mas desde então infelizmente com o pensamento de que se tem uma cultura que impulsiona outro estilo musical, afinal cada geração vai ser refletida na música que mais se toca no cotidiano assim como foi o pagode na década de 90 que impulsionou a venda de cavaquinho e percussão, e na década de 80 e 90 onde tivemos Cazuza e o Barão Vermelho, os Titãs, Legião Urbana, Paralamas do Sucesso e Capital Inicial entre outras bandas que marcaram citando aqui ainda Charlie Brown Jr  e em um nível mais “virtuoso” Sepultura e Angra.
Rafael Lima.